ando pela rua estreita
sem rumo
destino não é nada
quando não se tem
estrada alguma
o sapato sente
as pedras do caminho
são pontiagudas
ferem
o sentimento
de não saber onde ir
deixo pra trás
uma esquina
para um lugar
que não sei qual é
e dobro adiante
encontro
o desencontro das ruas
sem saída
sigo em frente
sobre os telhados
Esta poesia é tua. È linda. parabéns. meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
ResponderExcluirSee HERE
ResponderExcluirBonita poesia.parabéns
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